quarta-feira, 13 de abril de 2016

Linguajar diversificado cuiabano


Posts Marcados Com: Linguajar cuiabano

“A VOLTA DO “BRIO NA CARA”

APÓS LONGA AUSÊNCIA, TORNA À ATIVA O BLOG SOUL CUIABANO.
E VOLTA EM UM MOMENTO EM QUE O POVO PERPLEXO EXCLAMA,
PELA  VOZ  TCHAPA E CRUZ DO CUIABANO: AGORA QUEQUEESSE!
CHAMEMOS DE PAUSA PARA MATUTAÇÃO ESSE TEMPO DE AUSÊNCIA.
ISTE COISAS ACONTECERAM NESSE ENTREMEIO. OU MELHOR, DESACONTECERAM.
O POVO SAIU ÀS RUAS PRA MANIFESTAR SUA INDIGNAÇÃO,
MAS SE DEPAROU COM OS BADERNEIROS BLACK BLOCS (BLOCOS NEGROS),
PLANTADOS PELO SISTEMA PARA DESMORALIZAR O MOVIMENTO.
O BRASIL ORGANIZOU E PERDEU A COPA DO MUNDO, EM CASA, DE 7 A 1, PRA ALEMANHA.
AS OBRAS DA COPA QUE IRIAM DEIXAR CUIABÁ PODRE DE CHIQUE, OU NÃO FICARAM PRONTAS ATÉ HOJE, OU FORAM TÃO MAL FEITAS, QUE, OITO MESES DEPOIS, JÁ CARECEM SER REFEITAS.
O POVO APRENDEU QUE ADITIVO É SINÔNIMO DE ROUBALHEIRA. QUE A PETROBRÁS É DAS EMPREITEIRAS E QUE DO POÇO DO PETROLÃO BROTA ROUBO DE BILHÃO.
ENQUANTO ISSO A POLÍTICA LOCAL TÁ ATÉ NA ORÊIA DE ESCÂNDALOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS.
OS POLÍTICOS NÃO QUEREM ATCHAR A VERGONHA PERDIDA… NUM TÃO NEM AI PRÁ PAÇOCA
E O DINHEIRO PÚBLICO SOME PELOS RALOS DA CORRUPÇÃO.
FIEL À ALMA GENTIL DE NOSSA GENTE, ESTE BLOG CLAMA PELA VOLTA DO BRIO NA CARA…                     QUALIDADE CARA À VELHA CUIABANIA…
FULANO TEM BRIO NA CARA: TEM CARÁTER. HONRADEZ. DIGNIDADE. VALOR.
QUEM TEM BRIO, TEM VERGONHA NA CARA. VIRTUDES HOMÔNIMAS, QUE SE COMPLETAM.
JÁ PASSA DA HORA DE SE EXIGIR DOS HOMENS PÚBLICOS O BRIO E A VERGONHA NA CARA
COMO PRÉ-REQUISITOS PARA ATUAR NA VIDA PÚBLICA E PRESTAR SERVIÇOS À COMUNIDADE.
SE NÃO TEM BRIO NA CARA, NÃO MERECE CONFIANÇA, MENOS AINDA O VOTO.
SÓ UM POVO BRIOSO SERÁ CAPAZ DE DESAPEAR DO PODER OS CHOPINS DO DINHEIRO PÚBLICO…
E O BRADO RETUMBANTE DESSA VOZ QUE VEM DAS RUAS SINALIZA NESSE RUMO…
AS MANIFESTAÇÕES DO DIA 15 DE MARÇO QUE O DIGAM!
QUEM TEM OLHOS QUE VEJA! QUEM TEM OUVIDOS QUE OUÇA!
ABAIXO A FALTA DE VERGONHA NA CARA!
ARRIBA O BRIO NA CARA!
VAMOS RUFAR O PAU NA SEMVERGONHICE, XOMANO!
(Maurides Leite, um cuiabano da beira do Rio Cuiabá… transitando na saudade – de Jardineira – entre a Ponte do Mandrulho, no Terceiro de Fora, e a Ponte da Confusão, no Baú sereno).
Categorias: HistóricoVale a Pena Espiar | Tags: , | Deixe um comentário

“FALANDO CUIABANÊS”

No início da década de 70, a chegada da televisão e o  começo do moderno processo de colonização do Estado, trouxeram para Cuiabá um choque cultural.
Levas de migrantes do Sul Maravilha,  com usos, costumes, falares e culturas bem diversos da população nativa, passaram a dominar a cena econômica, política e social local. Os programas de televisão, por sua vez, inundaram as casas, bombardeando a nossa cultura.
Então, a nossa gente simples refluiu em seu linguajar. Muitos de nós chegamos a nos envergonhar do nosso diferente jeito de falar.
Todavia, a partir do movimento cultural Muxirum Cuiabano*, do início da década de 90, Cuiabá pouco a pouco retomou o orgulho dos seus valores. Da sua gente. Das suas tradições.
O cuiabanês passou a ser reconhecido como uma riqueza desta terra. Como um caldo cultural, que mistura o português do colonizador, a fala caipira do Bandeirante, o dialeto do negro africano e a língua-terra do índio bororo.
– Puta Merda! – Exclama o cuiabano, diante de uma surpresa. Diante do inesperado. De um perigo raspante.    De um susto. Não é palavrão. Não é xingamento. É a língua. É o povo. Em sua expressão mais pura. Mais genuína. Mais criativa.
Tocera, é o sujeito metido. Convencido. Cuiabano, porém, é simples, sem nem um chiriri de vaidade.Chiriri é pouquinho.
Digoreste é o sujeito bom naquilo que faz. Muito capaz. Talentoso. O cuiabano teve que ser bem digorestepara fazer civilização em um rincão distante. Isolado do litoral. No meio do mato grosso do Brasil Central.
E esta terra produziu iste ouro – de tchapa e cruz – que encheu as burras da coroa portuguesa. Terra rica em ouro. Rica também em criatividade linguística. Iste, quer dizer muito. Tchapa e cruz, quer dizer “genuíno de Cuiabá”. Cuiabano nativo. Tradicional.
Tchá por Deus (admiração, espanto), já falei demais. Ta na hora de parar. Agora quando? Manifesto-me em dúvida, leitor amigo.
Outro dia eu vorto pra falar de bofeira, monzuarte, tabufa e corcoveia.
_______________________________________________________________________________________________________
* Muxirum Cuiabano – Movimento de Resgate e Fortalecimento da Identidade Cultural Cuiabana.  Muxirum é o jeito cuiabano de falar mutirão.  Trabalho coletivo e solidário em prol de uma pessoa ou comunidade.
Fonte: Equipe Soul Cuiabano




Cuiabá 297 anos de história para contar

         

        297 anos de Cuiabá













                                      

quarta-feira, 6 de abril de 2016



          pontos turísticos de Cuiabá
tipos de atração
I.        museus(21)   
II.      naturezas e parques(7)
III.    concertos e shows(5 )
IV.    atividades ao ar livre(8)
V.      zoológico e aquário(3 )
VI.    compras( 8)
VII.  excursões( 4)
VIII.vida noturna(6 )
IX.    passeios de barcos e esportes aquáticos
X.      parque de diversões e aquáticos


igreja nossa senhora do rosário
Em 1722 em frente a dois córregos  ponto alto da cidade a catedral basílica do senhor foi construída.


museu morro caixa d’água
O pequeno aqueduto de estilo romano, conhecido como Morro da Caixa D’água, foi construído em 1882, para abastecer a população cuiabana, (composta por cerca de 25 mil pessoas na época) de água potável por gravidade.
Redescoberta e recuperada no final de 2007, a Caixa D’ Água Velha tornou-se museu.

parques: parque mãe bonifácia
localizado no centro da América do sul,em uma área preservada de 77,16 há, com trilhas que atingem 3.337 metros, composta por  15 km de pista o parque estadual mãe bonifácia, é uma pequena floresta dentro da cidade.

LENDAS URBANAS DE CUIABÁ

O MINHOCÃO DO PARI



         O Minhocão do Pari


Nesse rio Cuiabá prenhe de estória,

Encantados habitam o seu leito...

Pantaneiros revivem na memória

Suas sagas, contadas com respeito


Minhocão do Pari, desrespeitado

Desmorona suas casas ribeirinhas

Emborcando canoa de pescado

Devorando caboclos e mocinhas


Monstruoso, zangado, cava fundo

Com poder de alterar o seu percurso

Inundando os roçados num segundo


Como narra o caboclo em seu discurso!

Plenilúnio aparece neste mundo

Nos remansos profundos do seu curso!

  Edir Pina de Barros


Tela: Antonio João Jesus (Escritor , Indigenista e Artista plástico cuiabano)

Minhocão ou minhocuçu - É uma minhoca enorme, monstruosa, que circula pelos rios e águas do Pantanal e da baixada cuiabana virando canoas, devorando pescadores, levantando grandes ondas e desmoronando barrancos dos rios. As lendas dizem que não se pode reformar ou restaurar a igreja matriz da capital de Mato Grosso pois o minhocão encontra-se preso pelos fios de cabelo de Nossa Senhora            

LENDAS URBANAS DE CUIABÁ

A primeira série de reportagens sobre as festas tradicionais de Mato Grosso fez o maior sucesso, então vou postar duas matérias sobre as lendas de Cuiabá. Nesta primeira, vou falar de uma das mais famosas lendas, que é o Minhocão, e o outro do Nego d'água. Espero que gostem!

Quando se é criança os pais e avós contam histórias que ouviram há muitos anos atrás, passadas de geração a geração, de tanto ser contadas tornam-se lendas verídicas e muitos acabam acreditando que existiam bichos estranhos que assustavam toda a população. Tornando-se folclore da região, vindo de lendas indígenas, nas crendices são transformadas em cultura, algumas eternizadas nas danças. 

A mais famosa em contada em Cuiabá, é a lenda sobre a existência do Minhocão, uma das mais conhecidas em todo Estado de Mato Grosso. O minhocão trata-se de um monstro que vive no poço do Rio Cuiabá, são várias histórias sobre o bicho que ataca barcos no período da noite, faz imenso barulho, agita as águas do rio e causa horrores aos pescadores. 

No Rio Cuiabá é frequente os pescadores pantaneiros que vivem na localidade de Barão de Melgaço descreverem a saga do minhocão, como sendo um monstro que vive dentro do Rio Cuiabá e quando se sente incomodado pelos barulhos causados pelos pescadores, ou ate mesmo quando e jogado caco de vidro ou cabeça de porco no local onde mora, ele fica furioso e começa a cavar buraco no fundo do rio e com isso desmorona grande quantidade do barranco do rio, derruba as casas dos ribeirinhos, emborca a canoas dos pescadores e muitas vezes consegue mudar ate mesmo o percurso do rio. 

Contam também que o bicho derrubava a barranca do rio para perseguir aquele que o enxergava. É uma minhoca enorme, monstruosa, que circula pelos rios e águas do Pantanal e da baixada cuiabana virando canoas, devorando pescadores, levantando grandes ondas e desmoronando barrancos dos rios. 

Ele recebe esse nome devido ser um monstro parecido com uma minhoca que aparece quase sempre nas noites calmas de lua cheia nas margens do Rio Cuiabá, com isso, há sempre um grande movimento dos peixes no leito do rio. A lenda diz que não se pode reformar ou restaurar a igreja matriz da capital de Mato Grosso, pois o minhocão encontra-se preso pelos fios de cabelo de Nossa Senhora.

Outra lenda da região é a do Negro D'água ou Nego D'água vive em diversos rios. Manifestando-se com suas gargalhadas, preto, careca e mãos e pés de pato, o Negro D'água derruba a canoa dos pescadores, se eles se negarem de dar um peixe. Em alguns locais do Brasil, ainda existem pescadores que, ao sair para pescar, levam uma garrafa de cachaça e a jogam para dentro do rio, para que não tenham sua embarcação virada.

Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto.

Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio. Não se há evidências de como nasceu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, seu objetivo seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas a barco, etc. Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte, com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas mistas com pele.

Se gostou do post, clique nas publicidades ao lado. Obrigado!

sábado, 2 de abril de 2016

Furrundu




                                   

                                    Furrundu



Ingredientes:
- 3 mamões verdes
- 2 rapaduras
- gengibre, cravo e canela
Preparo:
Rale os mamões e lave-os bem, até retirar todo o leite. Leve ao fogo com a rapadura, gengibre, cravo e canela. Deixe cozinhar em fogo brando, mexendo sempre, até aparecer o fundo da panela. Sirva com queijo.






Arroz com Pequi



               

                   ARROZ COM PEQUI 





ingredientes




  • 20 a 30 pequis maduros
  • 3 xícaras de arroz
  • 1 tomate grande maduro, picado, sem casca
  • Sal a gosto
  • 1 tablete de caldo de legumes
  • 1 cebola média picada
  • 2 dentes de alho
  • 1 e 1/2 litro de água
  • Cheiro verde a vontade

                                                    

MODO DE PREPARO



Em uma panela coloque a água, adicione o caldo de legumes e sal a gosto

Em seguida coloque o pequi e leve para ferver

Quando começar a ferver, em outra panela frite a cebola, o alho e o arroz

Adicione o tomate e refogue mais um pouco

Em seguida retire os pequis da água e coloque no arroz, mexendo para não grudar

Depois despeje a água sobre o arroz, acerte o sal e deixe secar

Adicione cheiro verde e sirva

        


       



Farofa de banana




                     

     FAROFA DE BANANA CUIABANA





INGREDIENTES

  • 5 bananas-da-terra maduras
  • 2 xícaras de farinha de mandioca
  • 1 cebola média
  • 1/2 xícara de óleo
  • 4 colheres (chá) de manteiga
  • sal a gosto


MODO DE PREPARO




    Corte as bananas (descascadas) em rodelas com, mais ou menos, 1 cm de largura

    Frite as bananas no óleo, até ficarem bem coradas 

    Tire do fogo, coloque pra escorrer e reserve

     Frite a cebola com a manteiga e o sal e vá acrescentando a farinha

     Mexa até a farinha corar

     Acrescente as bananas fritas, mexa bem e retire do fogo

    Serve muito bem com carnes, aves e peixes









sexta-feira, 1 de abril de 2016

Maria Izabel

                 


 Maria Izabel prato típico da culinária mato-grossense.



Ingredientes:
-1kg de arroz escolhido e lavado
-½ kg de carne seca em cubinhos e dessalgada
-4 dentes de alho
-1 cebola média picadinha
-Óleo e água o suficiente
-Salsa e cebolinha picada

Preparo:

Em uma panela de ferro, frite a cebola no óleo até dourar. Junte o alho e a carne e deixe fritar. Em seguida, coloque o arroz e refogue por 10 minutos mexendo sempre. Coloque a água fervente até cobrir o arroz. Se precisar coloque sal. Deixe cozinhar até o arroz ficar “al dente”. Salpique salsa e cebolinha. Sirva com farofa de banana.